sábado, março 23, 2019


PRATO DO DIA


Numa quase desesperada tentativa de despejar o que vai cá dentro para uma singela página de um openoffice qualquer... Nem sequer é para um processador de texto como deve ser... É mesmo num openoffice writer (ainda vou pagar copyright disto...).

E como num só parágrafo usei três vezes reticências e estrangeirismos a monte. Para começar não está mal. Um soberbo exemplo de escrita criativa que para aqui vai.

Digamos que isto, para além de tentar ser um diário, que já sei que nunca será um diário, mas mais uma espécie de “joga cá para fora quando te apetecer e te lembrares que iniciaste este “projecto”” (sim, sem acordo ortográfico, mas com abundância e excesso de pontuação).

É uma purga. É isso. Esta escrita não é mais do que uma purga.

pur·ga 
(derivação regressiva de purgar)
substantivo feminino
1. Acto ou efeito de purgar ou de se purgar. = PURGAÇÃO
2. Preparação farmacêutica ou qualquer outra substância que se destina a livrar o corpo de obstipação intestinal ou de impurezas interiores. = LAXANTE, PURGANTE

pur·gar - Conjugar
(latim 
purgo, -are)
verbo transitivo
1. Limpar, purificar pela eliminação das impurezas ou matérias estranhas.
2. Livrar de obstipação intestinal ou de impurezas interiores por meio de purgantes ou outros medicamentos.
3. Administrar uma purga.
4. [Figurado]  Livrar.
5. Tornar puro, desembaraçar.
6. Expiar.
verbo intransitivo
7. Evacuar; deitar de si; lançar pus, humores, etc.
verbo pronominal
8. Tomar um purgante.

"purga", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/purga [consultado em 23-03-2019].


Segundo o priberam, usar o termo “purga” torna este texto muito mais escatológico do que desejaria. Adiante...

Este turbilhão de pensamentos que afligem a minha mente acabam por ser isso mesmo. Cócó. É o que eles são. Daí o termo purga acabar por ser indicado para este momento. Além disso, a expressão “purga” não é usada tantas vezes quanto deveria ser.

Isto tudo poderia levar a uma sugestão cultural óbvia. Mas não. Não vou sugerir que vejam os filmes da saga “A purga”. Antes, vou sugerir algo que me parecia cócó, mas que me surpreendeu pela positiva (Este texto já incluiu a palavra “cócó” por duas vezes... oops. Três!).

Merda...

Ok. O prato do dia. A sugestão do chefe é:

You. Série originalmente criada para o canal Lifetime, o que indicaria “caca”, mas recuperada e tornada famosa pela Netflix (espero que me paguem pela publicidade). Andava a afastar isto com um pau comprido como aqueles que se usa para apanhar a caquinha dos cães (continua a minha saga pelo texto mais escatológico, uma corrente literária que muito me apraz), até que decidi dar-lhe uma hipótese, e voilá (mais um estrangeirismo, mas este muito mais chique), eis que me deparo com uma coisa com qualidade, sim senhor...

E ficamos por aqui. Se decidirem seguir a minha sugestão e não vos agradar, informo que este estabelecimento não tem livro de reclamações.

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